Inventaram uma mochila-robô que te dá um "par extra" de braços

Mochila-robô pode ter braços comandados remotamente por outra pessoa (Crédito: Universidade de Keio)
Pesquisadores japoneses da Universidade de Tóquio e da Universidade Keio mostraram nesta semana um protótipo de uma mochila bem diferente. Isso porque o objeto dá ao usuário um "par extra" de brações e mãos que podem ser controlados à distância por outra pessoa.
A intenção dos cientistas ao criarem o robô, batizado de Fusion, é encorajar colaboração e aprendizado à distância. E, na prática, a invenção nada mais é do que um robô nas costas como uma mochila, composto por dois braços e uma cabeça que podem ser comandados por um humano em outro local usando óculos de realidade virtual e controles nas mãos (entenda no vídeo abaixo).
Em entrevista ao site The Verge, Yamen Saraiji, designer líder do projeto, afirmou que gostaria de criar uma experiência de "compartilhamento de corpo" e por isso colocou os braços do robô diretamente atrás de quem utiliza o produto.
De fato, os braços robóticos são o mais legal nessa invenção, já que podem ser usados em uma grande variedade de situações.
Imagine esta: chegou um móvel na sua casa que você não tem ideia de como instalar. Em vez de receber um montador em sua casa, uma pessoa pode comandar essa mochila robótica à distância e instalar por você.
Os braços robóticos podem se mover livremente, podem ser controlados pelo usuário ou até mesmo serem plugados no braço de quem usa a mochila (como uma algema) para que o robô direcione os braços do utilizador.
"Um especialista pode guiar iniciantes em como operar alguns instrumentos ou ajudá-los remotamente sem a necessidade da presença física", aponta Saranji.
É claro que falta muito ainda para vermos esse robô virar uma realidade. Ele é apenas um protótipo e tem algumas falhas ainda que limitam seu uso – como um pouco de atraso na movimentação dos braços em relação aos movimentos originais.
De qualquer forma, esse protótipo já é um avanço e mostra uma tendência de que cada vez mais a presença física de humanos pode ser desnecessária para várias tarefas.
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