Roblog http://roblog.blogosfera.uol.com.br O Roblog é a casa dos robôs mais fofos, descolados e curiosos desse mundão doido. É produzido pela equipe do UOL Tecnologia. Sun, 01 Dec 2019 07:00:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Esses robôs são muito melhores que você para separar lixo reciclável http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/12/01/esses-robos-sao-muito-melhores-que-voce-para-separar-lixo-reciclavel/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/12/01/esses-robos-sao-muito-melhores-que-voce-para-separar-lixo-reciclavel/#respond Sun, 01 Dec 2019 07:00:39 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=466

Robô do Everyday Robot, da Alphabet X, separa lixo reciclável (Divulgação)

Separar o lixo para reciclagem não é a tarefa mais legal do mundo. Fala a verdade, de vez em quando dá uma certa preguicinha e aquela latinha de refrigerante acaba indo parar no lugar errado. Isso sem contar que às vezes a gente não sabe se determinado lixo pode ser reciclado ou não.

Mas já tem robô fazendo isso por nós. Um protótipo do projeto Everyday Robot, da Alphabet X, está aprendendo a separar o lixo. E está se saindo muito bem. A empresa afirma que seus robôs colocam apenas 5% do lixo no lugar errado. Nós, humanos, temos uma taxa de erro de 20%.

A ideia do projeto Everyday Robot é de que os robôs aprendam só de observar o mundo, sem que alguém os ensine sobre cada situação potencial que eles possam encontrar. O aprendizado virá de demonstrações humanas, experiências com outros robôs e ainda com simulação em ambiente na nuvem.

É um projeto ambicioso construir um robô que possa operar em situações diversas. O Everyday Robot trabalha para que os robôs possam agir no ambiente humano, onde as coisas mudam todos os dias, as pessoas agem de maneira imprevista e os obstáculos surgem de repente e de qualquer lugar. Por enquanto, os protótipos só sabem separar o lixo e deve demorar anos ainda até que os robôs aprendam a operar em muitas situações diferentes.

Hoje, os robôs são caros e limitados a executar tarefas bem específicas e especializadas. Ter robôs que operem com segurança e autonomia em ambientes complexos e confusos é, talvez, um dos grandes desafios da robótica.

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Estudo mostra os efeitos de interagir com robôs que insultam você http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/estudo-mostra-os-efeitos-de-interagir-com-robos-que-insultam-voce/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/estudo-mostra-os-efeitos-de-interagir-com-robos-que-insultam-voce/#respond Sun, 24 Nov 2019 07:02:15 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=458

Não se engane com essa carinha, Pepper pode ser bem inconveniente (Alex Knight/ Unsplash)

Um robô não tem sentimentos ou vontade própria, certo? Então, se uma máquina começar a te insultar ou a dizer algo com o objetivo de te magoar, você vai ter noção de que aquilo é apenas fruto de uma programação e que nenhuma palavra realmente tem algum significado. Correto?

Mais ou menos. Nós, humanos, somos tão suscetíveis a ofensas que mesmo quando elas vêm de um robô ficamos abalados. É o que revela um estudo feito pela Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores convocaram 40 pessoas que deveriam disputar um jogo chamado Guards and Treasures por 35 vezes com um robô Pepper.

Ao longo do tempo, os jogadores melhoraram em termo de racionalidade. No entanto, aqueles que foram insultados pela máquina não atingiram o mesmo nível de pontuação de quem estava sendo elogiado.

O abuso verbal cometido por Pepper incluiu comentários como “preciso dizer que você é um péssimo jogador” e “ao longo do tempo, seu jogo ficou confuso”. Sim, o robô não precisou usar nenhum palavrão ou ofender a mãe de ninguém para desestabilizar o humano.

Os pesquisadores relatam que alguns dos participantes do estudo entendiam perfeitamente que era o robô que estava fazendo uma provocação, mas ainda eram afetados pelas respostas programadas.

Este foi um estudo em pequena escala, mas que traz uma questão que será bastante debatida conforme mais robôs forem usados para fazer companhia a pessoas ou como ferramenta de aprendizado no futuro. É preciso entender como nós, humanos, vamos reagir aos robôs, máquinas que, supostamente, devem ser gentis.

Em situações em que os robôs podem expressar melhor conhecimento que nós, os programadores precisam saber a melhor maneira de lidar com esses argumentos ao codificar um robô.

A pesquisa foi apresentada na Conferência Internacional da IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos, na sigla em inglês) sobre Comunicação Interativa Humana e Robótica na Índia e ainda não foi publicada em uma revista científica.

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Robozinho compacto cresce como planta quando precisa alcançar algo http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/11/17/robozinho-compacto-cresce-como-planta-quando-precisa-alcancar-algo/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/11/17/robozinho-compacto-cresce-como-planta-quando-precisa-alcancar-algo/#respond Sun, 17 Nov 2019 07:00:59 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=449

O robô pode ser programado para crescer, ou se estender, em diferentes direções

O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveu um robô que consegue “crescer”, quase da mesma maneira de uma planta, toda vez que precisa alcançar algo mais alto. Ele também consegue entrar em espaços inacessíveis, sempre mantendo sua rigidez e força necessárias para apoiar uma garra ou outro mecanismo em sua ponta.

Assim, esse robô consegue, por exemplo apertar um parafuso ou manipular uma alça. Tudo isso parece tarefa simples para um robô, certo? Mas, na verdade, ele resolve um problema muito comum em robôs industriais e comerciais: trabalhar em lugares apertados ou em áreas desordenadas de galpões e armazéns.

A maioria dos robôs que atuam na indústria precisam de locais muito amplos para trabalhar. Além disso, eles costumam ter dimensões fixas. Não é fácil encontrar um robô que se transforma sozinho para atender a diferentes tarefas.

Este robô desenvolvido pelo MIT usa uma espécie de corrente, parecida com as usadas nas bicicletas, formada por blocos interligados que se travam uns nos outros para formar uma coluna rígida e depois se desbloqueiam para voltar a um estado flexível. Com isso, o robô consegue ser facilmente transportado e trabalha tanto em locais abertos quando em lugares apertados e confiados.

O desenvolvimento deste tipo de flexibilidade para a robótica industrial abre caminhos para aplicações inteiramente novas e formas variadas de trabalho, como a manutenção automática da estrutura do armazém, contornando obstáculos e entrando em espaços antes inimagináveis para máquinas assim.

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Robô na forma de blocos do MIT pode ser solução para resgates em desastres http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/11/10/pesquisadores-do-mit-criam-robo-na-forma-de-blocos-que-se-montam-sozinhos/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/11/10/pesquisadores-do-mit-criam-robo-na-forma-de-blocos-que-se-montam-sozinhos/#respond Sun, 10 Nov 2019 07:00:05 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=440

Esses bloquinhos se juntam sozinhos para formar um robô

O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) criou um robô formado por um conjunto de blocos que se identificam e se montam de maneira automática. O M-Blocks 2.0 possui um sistema de código de barras em cada face que ajuda cada bloco a reconhecer e se comunicar uns com os outros.

Por enquanto, quando se juntam, os 16 blocos fazem tarefas aparentemente simples como formar uma linha, seguir flechas, rastrear a luz e coisas do tipo.

Os blocos conseguem escalar outro bloco e até mesmo pular. Eles possuem um tipo de volante que gira a 20 mil RPM e usa uma rotação angular para de movimentar depois de um tempo parado. Cada M-Block também têm um ímã para grudar em outro e formar uma estrutura bem robusta.

A ideia do robô surgiu há seis anos e foi concebida pelo estudante John Romanishin, juntamente com a professora de robótica, Daniela Rus, e o pós-doutorando Kyle Gilpin.

Segundo Romanishin, o robô é barato e potencialmente fácil de ser replicado em outros modelos.

Agora, os pesquisadores esperam criar estruturas mais práticas no futuro, especialmente no setor de resposta a desastres. Os robôs podem, por exemplo, formar uma escada temporária para resgatar alguém de um prédio em chamas.

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Robô que sabe jogar basquete é um excelente arremessador de longa distância http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/11/03/robo-que-sabe-jogar-basquete-e-um-excelente-arremessador-de-longa-distancia/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/11/03/robo-que-sabe-jogar-basquete-e-um-excelente-arremessador-de-longa-distancia/#respond Sun, 03 Nov 2019 07:00:10 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=439

Que tal a pose do robô jogador de basquete? – Crédito: AP

A temporada da principal liga de basquete do planeta, a NBA, começou no último 22 de outubro. Os melhores jogadores humanos do mundo estão lá. Mas, será que um dia teremos uma liga de robôs jogadores de basquete?

Se depender da Toyota, pode ser que sim. A empresa japonesa tem um robô, o Cue, que mede 2,07 m e é quase um craque em bolas de três pontos.

Para fazer a cesta, o robô calcula uma imagem tridimensional de onde está a cesta e, usando sensores em seu tronco, ajusta os motores em seus braços e joelhos para arremessar com o ângulo e a força certa. Simples, não?

Por enquanto, Cue não erra arremessos da linha de lances livres desde a primeira versão, lançada em 2017. Da linha de três, o robô acerta uma em cada duas tentativas, ou seja, 50% de aproveitamento. Parece pouco? Na última temporada da NBA, o melhor arremessador, Joe Harris, do Brooklyn Nets, teve aproveitamento de 47,4%.

Dá só uma olhada no vídeo abaixo, em uma demonstração durante um jogo do campeonato japonês, em abril deste ano, na habilidade do Cue.

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Robô agricultor pode cuidar de horta e é usado até para maconha http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/10/19/robo-agricultor-pode-cuidar-de-horta-e-e-usado-ate-para-maconha/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/10/19/robo-agricultor-pode-cuidar-de-horta-e-e-usado-ate-para-maconha/#respond Sat, 19 Oct 2019 07:00:13 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=427

O FarmBot é um robô que automatiza o trabalho em pequenas hortas

Para evitar agrotóxicos, as pessoas buscam cada vez mais vegetais plantados de maneira orgânica. Só que ter uma horta não é simples: requer conhecimento, tempo e muito braço para o trabalho que dá. Mas uma empresa de tecnologia tem um sistema que faz todo a parte pesada por você. É o FarmBot, um tipo de robô agricultor que vai cuidar da sua horta.

O sistema faz tudo, planta a semente, irriga, monitora o solo e mostra na sua tela como está sua plantação. Seu esforço será no seu computador ou celular. Você clica e arrasta exatamente o alimento que você quer plantar e em qual canto da horta. Simples, não?

O sistema custa cerca de US$ 4.000 (R$ 16,4 mil). Segundo os fabricantes, se você usar apenas o robô para produzir seus alimentos, em cinco anos vocês consegue reaver o dinheiro gasto apenas se considerar o que deixou de comprar no mercado.

O sistema é constituído por um robô de coordenadas cartesianas e tem código aberto. O FarmBot tem a capacidade de plantar 30 alimentos diferentes em uma área máxima de 2,9 m por 1,4 m, tanto em ambiente aberto quanto fechado.

Como o robô foi feito com software em código aberto, o sistema também está sendo usado para plantar maconha de forma legal no Canadá. Segundo o produtor Nathaniel Morris, em entrevista ao site NJ.com, o sistema consegue detectar as impurezas da planta, como mofo, e trabalha melhor do que um humano bem treinado.

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Será que um dia os robôs vão substituir os juízes na ginástica? http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/10/12/sera-que-um-dia-os-robos-vao-substituir-os-juizes-na-ginastica/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/10/12/sera-que-um-dia-os-robos-vao-substituir-os-juizes-na-ginastica/#respond Sat, 12 Oct 2019 07:00:22 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=421

Ginastas têm corpo digitalizado por nova tecnologia usada no Mundial de Ginástica Artística

O uso da tecnologia no esporte ainda é algo recente. No futebol, ainda se discute o uso do VAR, o árbitro assistente de vídeo, e de técnicas simples como o uso de chips dentro da bola para determinar se, em determinado lance, foi gol ou não. No entanto, a substituição do juiz por um árbitro-robô ainda é algo absolutamente impensável.

No entanto, essa hipótese já é ventilada em outros esportes. Na ginástica artística, por exemplo, já se discute o uso de inteligência artificial como árbitro. No Campeonato Mundial, que está sendo realizado nesta semana em Stuttgart, na Alemanha, 30 juízes-robôs estão sendo utilizados, segundo reportagem do New York Times.

Os robôs são, na verdade, pequenas caixas cinzas colocadas ao redor do local da disputa. No total, são 30 equipamentos do tamanho e formato de um roteador Wi-Fi equipados com sensores tridimensionais a laser que rastreiam os movimentos dos atletas.

Todos os dados coletados são compilados em um sistema de inteligência artificial que, por enquanto, auxilia os árbitros. Esse sistema, projetado pela empresa japonesa Fujitsu, mede e analisa dados como posição do esqueleto, velocidade e ângulo dos ginastas. São dados que, muitas vezes, acabam ignorados pelos juízes.

Por enquanto, o auxílio desse juiz-robô ainda é tímido. No Mundial, o sistema ajuda aos árbitros humanos em caso de questionamento da nota por parte do ginasta ou quando as notas dadas pelos juízes são muito diferentes. Além disso, a tecnologia está disponível apenas para o cavalo com alças, as argolas (alô, Arthur Zanetti) e o salto sobre a mesa.

A federação internacional afirmou que o sistema já alterou alguns resultados no Mundial, mas não especificou quais.

Diante da nova tecnologia, os ginastas se perguntam se chegará o dia em que os juízes humanos serão totalmente substituídos pelos robôs. Bem, pode até ser, mas isso ainda está longe da realidade.

Segundo técnicos e ginastas, um sistema de inteligência artificial nunca será capaz de analisar todas as nuances da ginástica. Existe um aspecto artístico que ainda depende muito do olhar humano.

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Seria este robô fotógrafo o futuro das cabines de retratos 3×4? http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/10/05/robo-que-tira-selfies-quer-substituir-cabines-de-fotos/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/10/05/robo-que-tira-selfies-quer-substituir-cabines-de-fotos/#respond Sat, 05 Oct 2019 07:00:57 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=415

Selfiebot em ação em uma feira na Austrália

Um australiano criou um robô que faz selfies. A ideia, em si, parece estranha. A palavra “selfie”, vem do inglês self, ou “a própria pessoa”. Ou seja, é uma foto que alguém tira dele mesmo, sem ajuda de ninguém. Mas, para que cansar o braço esticando o celular se agora uma máquina pode fazer isso?

O Selfiebot é, na verdade, uma câmera elevada que tira fotos e as imprime na hora. E o que o difere de, sei lá, uma daquelas cabines de fotos 3×4? O robô anda sozinho.

Além disso, ele vem com um ring light para melhorar a iluminação e um tablet. O robô foi criado em 2017 por Enrico Penzo e está sendo usado utlizado em feiras e eventos.

O Selfiebot interage com o público tanto conversando, utilizando tecnologia de Inteligência Artificial, como tirando fotos e fazendo vídeos.

Além de imprimir as fotos, o robô também as envia por e-mail ou SMS. Também é possível customizar as fotos ou fazer gifs animados.

“O Selfiebot é uma solução para a falta de mobilidade nas cabines de fotos tradicionais e evita interações desagradáveis entre fotógrafo e convidados em eventos públicos”, escreveu Penzo, criador do robô, em seu blog.

Existem hoje dez robôs disponíveis para serem alugados na Austrália, Itália, Alemanha, México, Singapura, Reino Unido e Estados Unidos.

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À venda, assustador cão-robô da Boston poderá mostrar seus reais usos http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/a-venda-assustador-cao-robo-da-boston-podera-mostrar-seus-reais-usos/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/a-venda-assustador-cao-robo-da-boston-podera-mostrar-seus-reais-usos/#respond Sat, 28 Sep 2019 07:00:37 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=410

Spot é o cão-robô da Boston Dynamics

Spot é um robô quadrúpede que se parece com um cachorro meio assustador. Fabricado pela Boston Dynamics, o cão-robô foi apresentado em 2015, quando ainda estava em desenvolvimento, em uma série de vídeos que bombaram na internet. As pessoas ficaram intrigadas e um tanto apavoradas com aquele bicho-máquina que dançava, andava na grama, abria portas, rebocava carros e fazia outras atividades.

Enfim, Spot poderá ser comprado. Mas, não por mim, ou por você, ou por qualquer outra pessoa que queira trocar seu amiguinho real de quatro patas que late e faz xixi no tapetinho. O uso do cão-robô será outro. Na última terça-feira (24), a Boston Dynamics anunciou que as empresas interessadas em adquirir o robô poderão se cadastrar em um site e deverão explicar quais usos farão dele.

A ideia é que Spot seja usado em construções e instalações de gás e energia, por exemplo. No anúncio, a Boston Dynamics também lançou um vídeo em que mostra o cão-robô pegando objetos em uma obra, caminhando em um dia de tempo ruim, entre outras atividades. Aliás, o robô consegue correr sozinho em uma velocidade de até 1,6 m/s e conta com uma câmera de 360° que dá a ele visão completa. A máquina também promete ser a prova d’água e de poeira e operar em temperaturas que variam de -20°C até 45°C.

Tá, parece incrível, mas, além de pegar peso e correr, qual pode ser a real utilidade de Spot? Essa é a grande dúvida. A empresa, pelo jeito, também está curiosa. Tanto é que, quem tiver interesse em comprar o cão-robô, terá de detalhar qual é o uso pensado para ele. Aliás, a Boston Dynamics não quis divulgar o preço do seu robô, mas especialistas acreditam que irá custar tanto quanto um carro de luxo, ou seja, vários milhares de dólares.

Pelo menos uma empresa já revelou interesse em comprar o Spot. Mas não é nenhuma fábrica. O Cirque du Soleil quer o robô em seus espetáculos. Mas mesmo eles ainda não sabem ao certo como usar o Spot e afirmaram estar ainda em um estágio de avaliação do potencial do cão-robô na indústria do entretenimento.

O estoque de Spots também é limitado. A Boston Dynamics consegue produzir até mil até o fim do ano. Pelo jeito, a empresa quer que o usuário descubra sozinho para que o Spot pode ser útil e assim ajude a desenvolver ainda mais o robô.

A Boston Dynamics também produz outros robôs. O Spot tem até um, digamos, irmão menor, o SpotMini, que também tem previsão de começar a ser vendido neste ano. Outro robô assustador é o Atlas, que corre quase como um humano.

A empresa surgiu em 1992 pelas mãos de Marc Raibert, professor de Engenharia Elétrica e Ciências da Computação no Massachusetts Institute of Technology (MIT) entre 1986 e 1995. A princípio focada em software de simulação, a Boston acabou pendendo para uma das expertises de Marc, a mobilidade de robôs.

Em dezembro de 2013, o Google comprou a Boston e a empresa foi incorporada ao portfólio de robótica da Alphabet. No entanto, em meados de 2017, a Alphabet vendeu a Boston para o conglomerado japonês SoftBank.

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Novo robô da ANP vai revolucionar o acesso a dados sobre petróleo no Brasil http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/09/21/novo-robo-da-anp-vai-revolucionar-o-acesso-a-dados-sobre-petroleo-no-brasil/ http://roblog.blogosfera.uol.com.br/2019/09/21/novo-robo-da-anp-vai-revolucionar-o-acesso-a-dados-sobre-petroleo-no-brasil/#respond Sat, 21 Sep 2019 07:00:30 +0000 http://roblog.blogosfera.uol.com.br/?p=406

O Hermes custou R$ 12 milhões à ANP

Um robô promete mudar a maneira e a velocidade como se acessam dados gerados pela indústria do petróleo no Brasil. Trata-se do Hermes, inaugurado em julho pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O Hermes custou R$ 12 milhões e deve minimizar os custos e oferecer mais segurança e velocidade nas entregas de dados de exploração do petróleo no Brasil.

O sistema comporta mais de 40 petabytes em armazenamento, algo inédito no Brasil, e é do tipo nuvem privada.

Antes do Hermes, o processo de procura, montagem e cadastro de uma fita de armazenamento com informações sísmicas e de digitais de poços, por exemplo, levava em média 20 dias. Aliás, quem quisesse informações desse tipo tinha de ir até o prédio da ANP, no Rio de Janeiro.

Agora, as empresas usuárias do Banco de Dados de Exploração e Produção da ANP (BDEP) conseguem extrair esses dados em minutos.

Com esse tipo de resultado em mãos, as empresas petrolíferas conseguem mapear possíveis poços de petróleo inexplorados e trabalhar em novas regiões do litoral brasileiro, por exemplo.

Com o Hermes, serão armazenados dados de sísmica, tomografias computadorizadas de amostras, dados digitais de poços, de métodos não sísmicos, dentre outros, das fases exploratória e de produção dos contratos da indústria do petróleo brasileira.

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