Universidade dos EUA prepara sua própria versão de WALL-E
Há cerca de dez anos fomos apresentados no cinema a WALL-E, robô simpático de olhar expressivo do filme homônimo da Disney/Pixar. Enquanto a continuação do filme não vem, a Universidade de Stanford (EUA) nesta semana apresentou ao mundo o JackRabbot 2, uma espécie de sósia de WALL-E da vida real.
Como o nome diz, esta é a segunda versão do robô e ainda assim ele está em um estágio discreto de interação com humanos. A equipe responsável está empenhada por enquanto em fazer com que ele seja capaz de andar sozinho pelo extenso campus de Stanford, cercado por pessoas e respeitando automaticamente o espaço pessoal delas.
"JR2 [sigla do robô] se concentra em estar em ambientes humanos com humanos", disse ao site "Digital Trends" o professor Silvio Savarese, professor de ciência da computação que lidera o projeto, e Roberto Martín-Martín, pós-doutorando em ciência da computação. "As tecnologias anteriores se concentraram em mover um robô de A para B. Nós nos concentramos em mover JR2 de A para B de uma forma que obedece às convenções sociais e à etiqueta humana. O robô respeita o espaço pessoal, grupos de pessoas falando e prestando atenção extra –reduzindo até mesmo a velocidade, se necessário– quando é necessário passar perto de uma pessoa".
A nova versão do JackRabbot incluiu duas GPUs (chips gráficos) de ponta, melhores sensores de 360 graus, câmeras de profundidade na cabeça, microfones e um braço, que tem os objetivos de transmitir intenções para os seres humanos, interagir com o ambiente, abrir portas e gavetas, pegar um café e trazê-lo para alguém.
A ideia é melhorá-lo melhorando a comunicação com gestos de braço, sorrindo ou franzindo a testa e usando luzes, sons e uma voz simplificada. Mas a equipe admite que ele ainda está incompleto. E uma escala de 1 a 10, da pesquisa fundamental ao produto de consumo, eles o classificam como 7.
"Por exemplo, em termos de mobilidade e navegação social, estamos um pouco mais altos, provavelmente uma nota 8", disseram os pesquisadores. "Quando se trata de interagir fisicamente com o ambiente com o braço, estamos um pouco atrasados, provavelmente em um 6. A interação é difícil. Estamos trabalhando nesses dois ou três últimos pontos para que os robôs móveis fiquem prontos para entregar seus produtos, orientá-lo nos aeroportos ou ajudá-lo em casa".
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